Alice Madness Returns - Análise


Alice Madness Returns é o segundo jogo da série criada pela EA que leva a frágil e dócil personagem do filme Alice no País das Maravilhas a um mundo macabro e demoníaco. O primeiro, American McGee's Alice, por sinal está incluso no segundo jogo.

Definitivamente o jogo não é tão infantil quanto parece. A primeira vista parece um jogo um pouco escuro, nada demais, mas esse pensamento rapidamente muda quando se avança um pouco no jogo e se descobre o mundo macabro e assustador de Alice Madness Returns.

Prós

Alice Madness Returns conseguiu fazer o que Epic Mickey ia fazer, mas acabou não fazendo, transformar uma franquia infantil e fantasiosa em algo demoníaco e assustador.

Em relação aos pontos positivos do jogo os gráficos não decepcionam, às vezes percebe-se alguns lugares onde as texturas deveriam ter sido mais suavizadas, mas fora isso, os cenários são muito bem feitos, extremamente detalhados, além de todos os personagens, os inimigos assustadores entre vários outros elementos do jogo. Deve-se dar destaque a direção de arte do jogo.

Sangue, sangue e mais sangue! Alice Madness Returns realmente é muito adulto. Os inimigos tem um aspecto macabro, e a cada golpe jorra uma grande quantidade de sangue deles. Os cenários são extremamente bem trabalhados exatamente para parecerem o mais surreal, amedrontador e macabro que possa se imaginar.

A jogabilidade também pode ser elogiada. O modo de batalha é muito bem pensado, e o uso do caps lock para mirar no inimigo lembra a utilidade do botão “Z” em The Legend of Zelda: Ocarina of Time. Tendo uma base de peso como essa não existe como errar.

A sua principal arma é a lâmina Vorpal, uma faca de açougueiro, o que já dá medo só de pensar. Além da lâmina outras armas, bastante criativas, estão disponíveis, assim como um moedor de pimenta, um polvo, um cavalinho de brinquedo entre outras armas.

A história também é um ponto forte. Alice Madness Returns se passa 11 anos depois do primeiro jogo (que por sinal é o tempo real de diferença entre o lançamento de um e outro, o que trás ainda mais credibilidade a história). No primeiro título seus pais haviam morrido em um incêndio, o que deixou Alice louca. Então ela é internada em uma clínica psiquiátrica. Depois de 11 anos ela é liberada da clínica, volta a Londres e fica sob os cuidados de um psiquiatra.

O jogo começa com ela saindo de uma consulta com seu psiquiatra, e então, depois de andar um pouco, entra novamente na toca do coelho e vai ao Mundo das Maravílhas em sua versão modificada e sombria.

Outra grande qualidade do jogo são as dublagens e a parte sonora. Tudo muito bem feito, dublagens perfeitas, músicas encantadoras e macabras, daquelas que você vai ficar cantarolando mesmo depois de já ter terminado o jogo.

Contras

Entre os poucos pontos negativos do jogo pode-se destacar a câmera conflituosa, que é controlada pelo mouse. O problema ocorre por não poder se diminuir a sensibilidade do mouse, tornado uma tortura tentar colocar a câmera no lugar certo.

Como já foi comentado, os gráficos são bons, mas existem momentos onde as texturas poderiam ter sido suavizadas, como quando Alice fica pequena e entra nas pequenas aberturas que não era acessíveis antes. Ali tudo fica fosco e mal acabado. São poucos momentos, mas existem.

A repetitividade é outro ponto negativo, pois existem elementos no jogo que se repetem incessantemente durante a jogatina e cansam o jogador, além de desafios sempre parecidos entre si.

Concluindo...

O jogo trás uma Alice muito diferente dos contos de Lewis Caroll, um tanto psicopata demais em relação aos contos originais. Um jogo que trás uma ideia original e muito bem pensada, que é executada com sucesso. Alice Madness Ruturns consegue vidrar o jogador do começo ao fim, mesmo com alguma repetitividade, o jogo encanta pela incrível direção de arte e pelo jeito macabro e dissimulado de ser.

6 comentários

Player_Girl (BJ) em 11 de julho de 2011 às 18:26

Muito boa a sua análise, mt bem feita e vc tbm soube focar bem na história ^^
Parabéns =D

Gabriel em 12 de julho de 2011 às 09:21

Gostei bastante da sua análise,mais eu não gostei do jogo ....

Anônimo em 12 de julho de 2011 às 20:24

Eu tenho medo desse jogo (pelo fato de ele parecer bem chato). Mas a sua análise está muito boa, você conseguiu focar todos os pontos cruciais do jogo. Parabéns!!

Alucard

Anônimo em 7 de agosto de 2011 às 09:18

Ótimo jogo!Quem fala que o jogo e chato e porque não jogou o primeiro!!

Elvis em 16 de fevereiro de 2012 às 15:19

bela analizeeeeeeeeeeeeeee hehehehehe,estou com o game aky e nao curti a sensibilidade do mouse tbem

Matheus Augusto em 16 de fevereiro de 2012 às 15:57

Elvis, obrigado, que bom que gostou da análise ;) Realmente, a sensibilidade do mouse é complicada de aguentar xD

Leia antes de comentar:

Os comentários deste blog são todos moderados;
Escreva apenas o que for referente ao tema;
Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
Faça comentários relevantes;
Obrigado por sua visita e volte sempre.