The Legend of Zelda: Skyward Sword - Análise

Obs.: Apartir dessa análise algumas mudanças serão efetuadas ao jeito com que o Total Dark Games analisa jogos, vendo que notas de 0 á 10 serão dadas aos jogos, e imagens serão colocadas durante a análise.

Os critérios serão: Gráficos, onde será avaliado o visual do jogo, de acordo com as limitações do console onde se encontra;
Jogabilidade, onde serão avaliados os controles e meios de se jogar o jogo em questão; Áudio, onde serão avaliados os efeitos sonoros, as dublagens, enfim, os sons do jogo; Diversão, onde será avaliada a diversão trazida ao jogador pelo game; e Replay, onde se avaliará a vontade causada pelo jogo de se jogar novamente após o final da aventura.


Enfim será dada uma nota final, que NÃO será um calculo matemático baseado nas outras notas, mas sim uma nota que generalize tudo o que foi avaliado. Todos os jogos anteriormente avaliados serão adaptados ao novo modo de avaliação, sendo adicionadas notas a eles, mas sem mais mudanças, como a adição de imagens.


Quando uma franquia que já nos trouxe épicas aventuras lança um novo jogo, a expectativa é alta, e com The Legend of Zelda: Skyward Sword não foi diferente. A franquia criada por Sigeru Miyamoto nunca decepciona, e manteve as expectativas criadas em todos os jogos, sempre cumprindo o que prometia, e nos levando a um mundo novo, onde vive a lenda.

The Legend of Zelda: Skyward Sword mostra que a Nintendo aprendeu a reinventar, a manter o que já era consagrado e agregar novidades, que tornam a aventura ainda mais épica, e exatamanete essa palavra define toda a experiência do jogo: Épico.

Prós

Mais precisão aos seus movimentos

Primeiramente o que deve ser ressaltado no jogo é o modo com que o novo interage com o que já era consagrado na série, começando pelos controles. Em The Legend of Zelda: Twilight Princess para o Nintendo Wii, a Nintendo transformou o Wii Remote em sua espada, fiel companheira de todas as horas, mas a pouca sensibilidade do controle fazia com que os movimentos fossem completamente aleatórios, e que mexer o controle para um lado ou para o outro não alteraria a forma com que o ataque seria executado no jogo.

Skyward Sword traz uma fórmula de batalha muito mais precisa

Em Skyward Sword as coisas mudam de forma drástica, a adição do Wii Motion Plus faz com que os movimentas sejam mais precisos, e movimentar o controle para esquerda faz com que a espada seja levada para a esquerda na tela, enfim, a precisão é notável.

As batalhas assim se tornam mais táticas, vendo que é necessário analisar a posição da arma empunhada pelo inimigo para descobrir onde atacar. Se a arma for levantada para esquerda o lado direito do inimigo ficará vulnerável, assim com um movimento na direção certa ele será atacado em cheio, mas caso você movimente o controle na mesma direção da arma inimiga seu ataque será defendido.

Mas não é apenas a espada que sofreu alteração, quase todos os itens sofreram modificações no modo em que são usados, mas o arco-e-flecha provavelmente foi o item que sofreu mais alterações, com seu novo jeito de ser empunhado, ao estilo do que se viu em Wii Sports Resort, mas não foi apenas ele, mesmo sem grandes modificações se vê diferenças na utilização dos outros itens, como o grande aumento da precisão.

A forma com que os inimigos se comportam também deve ser destacada, agora, todos os movimentos são calculados, com uma defesa mais acentuada em determinados inimigos, aumentando a dificuldade de derrota-los.

Certos inimigos que eram facilmente derrotados em jogos anteriores da franquia agora transformam em uma grande desafio conseguir destrui-los, como é o caso de Deku Baba, um dos inimigo mais básicos em qualquer jogo da franquia agora traz uma grande dificuldade para ser derrotado, vendo que sua boca é aberta em determinada posição, e apenas o movimento na direção certa o destrói.

Colírio para os olhos, e música para os ouvidos

A parte gráfica do jogo impressiona, pode-se dizer sem sombra de dúvidas que seu visual é o mais belo e melhor trabalhado de toda a franquia, aparentando ser um tipo de mistura do estilo gráfico presente em Twilight Princess, onde os personagens são mais robustos, o ambiente é mais escuro, com o estilo visual de The Wind Waker, onde se vêem personagens ao estilo cartoon, com cores mais fortes.

O novo visual do jogo nos traz belíssimos cenários

O resultado impressiona, um ambiente adulto, robusto, mais com cores fortes, e belos ambientes. Uma curiosidade que nos indica que a ideia da Nintendo realmente era misturar os mundos dos dois jogosm, seria a presença do vendedor Beedle de Wind Waker.

Os gráficos em si já tormam Skyward Sword um dos jogos mais belos do Wii, senão o melhor, e com a ajuda da diração de arte simplesmente inspirada que trabalhou no jogo, ele pode ser considerado um dos mais bonitos da geração, mesmo com as limitações do Nintendo Wii.

Analizando os ambientes do jogo, Skyloft é onde Link mora. É um lugar deslumbrante, uma ilha flutuante que esbanja beleza, que nos traz cores fortes, ambientes bem modelados, um dos cenários mais bonitos do jogo.

A ilha flutuante de Skyloft é um dos mais belos ambientes do jogo

Mas expandindo os horizontes, todos os ambientes vistos no jogo são colírios para os olhos, da floresta ao deserto, os belos cenários chegam a ser um incentivo para o jogador continuar a aventura.

O jogo nós faz viajar em músicas memoráveis, com incríveis efeitos sonoros, e mesmo que as dublagens, se pudemos mesmo chamar os sons emitidos pelos personagens de dublagem, não se destaquem fazem seu papel de trazer personalidade e montar o carisma do personagem. E em relação a música, a harpa é o instrumento musical presente em Skyward Sword, que lembra a ocarina de Ocarina of Time, com menos opções, mas do mesmo jeito nos traz a musica ao jogo de um jeito diferente e inusitado.

Em Skyward Sword a harpa é o instrumento musical introduzido a história

As músicas presentes no jogo nos trazem a tona o passado, com a composição clássica da série, todas com novos arranjos, orquestradas. Mas também nos trazem novas belas melodias, que nos fazem sentir o gostinho do futuro da série, enquanto ouvimos o fantástico resultado do presente em relação a parte musical da série.

Novidades que tornam o jogo único

Como já foi dito no começo da análise, o que se realmente se destaca no jogo são as novidades adicionadas ao mundo do game. Além da nova jogabilidade existem novos elementos no jogo que fazem com que a experiência seja única, diferente do que foi visto em qualquer outro título da franquia.

Uma das maiores novidades foi uma incrível adição de personalidade em praticamente todos os personegens. Por exemplo, Zelda, que quase não aparecia nos jogos anteriores da franquia, mantém um papel de destaque no novo jogo, com falas constantes e grande importância para a história. Dessa vez a relação dela com Link se tornou mais forte, uma amizade verdadeira. E até mesmo Link desenvolveu uma personalidade mais acentuada, com mais expressões, uma personalidade mais forte.

Zelda e Link tem uma relação mais forte do que se via em outros jogos

Outras adições seriam o fato de não se necessitar mais de um cavalo para se locomover rapidamente, Link pode correr, mas não livremente, existe um nível de estamina que diminui quando ele corre rapidamente, escala as paredes, enfim, quando ele se cansa. Além disse agora o jogo traz mais elementos de RPG, o fato de poder se fazer upgrade em seus itens, para deixa-los mais poderosos.

A mesma história, um novo jeito de conta-la

Sim, a narrativa do jogo é exatamente a mesma que o jogo conta a gerações: Zelda foi capturada, e Link, o herói, deve salva-la. Mas então o jogo nos traz uma ideia repetida, não é? Não, pois a forma de conta-la se altera a cada aventura de Link, e dessa vez a lenda não poderia ter sido melhor contada.

Não foi por conta de responsabilidade, nem por causa de uma profecia, uma obrigação, não. Em Skyward Sword Link salvará Zelda, sua amiga, mas não como um dever, mas sim por ela ser alguém importante para ele, uma amiga de verdade, ou até mesmo mais que isso. Os sentimentos dos personagens são levados a sério, pela primeira vez, uma das coisas que torna a aventura mais do que incrível, épica.

Contras

Mesmo beirando a perfeição, todo jogo tem suas falhas

Mesmo sendo um dos melhores jogos do ano, podendo ser considerado o melhor jogo da história do Nintendo Wii, The Legend of Zelda: Skyward Sword tem sim suas falhas. Uma delas por exemplo seria a complicação em controlar câmeras, fazendo com que tenhamos que improvisar, talvez apenas dando um clique de leve no botão "Z" para posicionar a câmera logo atrás de Link, pois não existe um controle de câmeras propriamente dito.

A dificuldade em controlar a câmera incomoda as vezes, mas não tira o brilho do jogo

Mas se formos recapitular e pensar no jogo como um todo, esse pequeno erro não se compara aos vários pontos positivos nem se multiplicado por mil. A verdade é que o único real erro do jogo, é ele ter um fim, e não podermos nos divertir com essa aventura fantástica por mais tempo.

Concluindo...

Um jogo da série Zelda como nunca antes, com novos aspectos, novos elementos, trazendo novidades a já conhecida forma de se jogar Zelda. Gráficos como nunca visto antes no Wii, uma direção de arte que merece meus parabéns pelo belo trabalho crianado um novo modelo visual para a série.

Enfim, a Nintendo conseguiu novamente, com um mesmo enredo, mas a gerações contando-o de diferentes maneiras, reinventando o jeito de se contar a história de um jogo, além de estar inventando novos jeitos de se jogar, e renovando uma das fórmulas mais clássicas do mundo dos games, e conseguindo isso com sucesso.

Notas

Gráficos - 10
Jogabilidade - 9,5
Áudio - 10
Diversão - 10
Replay - 9,5

Nota Final - 10

Comentários

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