Portal 2 - Análise


Portal 2 é o segundo jogo da série da Valve. O jogo se resume em conseguir passar dos desafios propostos usando uma arma que cria portais.

Por exemplo, se você está em um canto da sala e não consegue sair de lá, você pode abrir um portal na sua frente e um portal do outro lado da sala, então passando pelo portal que você abriu na sua frente você é levado para o outro lado da sala, simples!

Prós


O jogo é muito bem bolado, só pra começar, a ideia que o jogo traz já é algo incrível. Você faz portais para conseguir passar dos desafios. Incrível! Mas não é só isso que torna o jogo uma experiência inesquecível, a história também é um ponto forte do jogo.

Portal 2 é uma continuação direta do primeiro jogo da série. Chell é a personagem jogável. Você começa o jogo em um quarto, muito bem arrumado. Então levanta, olha para o teto, para o chão e anda um pouco, seguindo as instruções de uma voz robótica. Então você se deita novamente e quando acorda o quarto está destruído, e você tem que seguir as instruções de um robozinho para sair de lá. Então, depois de fugir do quarto, você consegue a arma de portais, e logo depois disso é capturado por GLaDOS, uma robô que faz com que você conclua desafios que vão testar seu raciocínio.

Além de criar portais você também tem o poder de mover uma espécie de cubo, que é usado em quase todos os desafios para deixar pressionado o botão que abre a porta de saída.

Portal 2 tem um ar "pós apocalíptico" que não se viu no primeiro jogo. Partes do teto caídas, paredes lascadas e superfícies irregulares são facilmente encontradas.

Todos os desafios são tremendamente complicados, fazendo com que você gaste todos os seus neurónios tentando chegar até a saída. E isso não é ruim, muito pelo contrário, é a dificuldade do jogo que inspira o jogador, é exatamente aquela parte do jogo impossível de passar que faz com que o jogador jogue como se não houvesse amanhã!

A jogabilidade é outro ponto forte do jogo. Basicamente você deve se locomover com "W", "A", "S" e "D", mover a câmera movimentando o mouse e atira portais com os dois botões do mouse. Pronto! A jogabilidade do jogo é apenas isso.

Os gráficos também impressionam. Os detalhes do cenário, dos robôs, de tudo no jogo está muito bem trabalhado.

Contras


Desafios, e desafios, e mais desafios e depois ainda mais desafios... O único problema perceptível do jogo é que durante o jogo inteiro a única coisa que você faz é passar de desafios. Não existe um mapa livre para ser explorado, e os desafios funcionam como fases de um jogo de plataforma, depois de chegar ao fim de um deles você é levado para o próximo e depois para o próximo sem nem mesmo poder voltar ao desfio anterior.

Um outro defeito perceptível do jogo é a demora para o jogo carregar, pois depois do final de cada desafio aparece uma tela de loading que demora para sair...

Concluindo...


Portal 2 além de inovador traz uma proposta simples e com poucos defeitos, mas tão insignificantes que não conseguem tirar o brilho do jogo.

O jogo consegue encantar facilmente qualquer tipo de gamer, pois não é exatamente um jogo de tiro, mesmo tendo visão de primeira pessoa, e não é um jogo de puzzle, mesmo estando cheio de quebra-cabeças e desafios para serem resolvidos, ou seja, é um jogo que facilmente consegue encantar a todos.

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